Luxemburgo tentou consertar o seu time tirando Lenny e Jumar, que não funcionaram no primeiro tempo, e colocando o meia Dyego Sacconi e o atacante Ortigoza. A ideia era encurralar o Santos. No entanto, o tiro saiu pela culatra. Ao se adiantar, o Verdão deu campo para o Peixe contra-atacar. Paulo Henrique lançou Neymar na direta. A zaga alviverde parou, mas a posição do garoto era legal. Ele invadiu a área e foi empurrado por Maurício Ramos, que já tinha o amarelo e acabou expulso. Pênalti, que Kléber Pereira, aos seis minutos, converteu.
Precisando marcar três gols e com um jogador a menos, o Verdão entrou em desespero. Cada palmeirense que recebia a bola tentava resolver sozinho. Assim, o Santos desarmava com facilidade e tinha espaço para jogar, mandando amplamente na partida.
Foi então que ocorreu um lance patético protagonizado por Fábio Costa. Com o jogo sob controle, o Santos via o Palmeiras tocar a bola na intermediária, mas sem conseguir entrar na área. Assim, Pierre resolveu arriscar de longe, aos 29. A bola foi no meio fraca. O goleiro santista se abaixou para defender e ela acabou passando por entre as suas pernas. Um frangaço! O gol animou o time e a torcida, que esqueceu os xingamentos e passou a cantar a virada alviverde. Faltavam ainda dois gols para o Verdão.
Mas as chances do Palmeiras de virada foram por água abaixo quando Diego Souza, que já estava muito nervoso desde o início do jogo, perdeu por completo o controle aos 36. Ele se envolveu em uma discussão com o santista Domingos e os dois foram expulsos. Quando iam sair de campo, o palmeirense deu um leve empurrão no santista, que caiu levando as mãos ao rosto e se contorcendo no chão. Revoltado com a simulação do zagueiro, Diego enlouqueceu, teve de ser contido pelos outros atletas e retirado de campo à força. Depois, conseguiu se desvencilhar da turma do "deixa-disso", voltou a campo e chutou o adversário. Foi um papelão.
O Peixe passou a mandar na partida, colocou o Verdão na roda e só não goleou no fim porque abusou do preciosismo.
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